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Espaço cultural em São Paulo procura expositores para próximos eventos

A região de Aldeia da Serra, Alphaville, Santana de Parnaíba e Barueri é um celeiro para muitos pequenos empreendedores e artistas talentosos e nós temos uma excelente dica para aqueles que desejam apresentar seus produtos para um grande público numa iniciativa que pretende fomentar o trabalho artesanal, a economia criativa e o consumo ético.




Inaugurado no início de setembro com 20 expositores que montaram lojinhas para vender seus trabalhos de decoração, arte, moda, música, comidinhas e bebidinhas além de shows de música, DJ, live paint e tatoo, o espaço No Arouche é um prédio de 105 anos, localizado no centro de São Paulo (na Rua do Arouche especificamente), que foi totalmente restaurado e reformado (sem perder suas características originais) para receber eventos com foco na cultura, pequenos produtores, economia solidária, sustentabilidade e transformar e revitalizar o centro de São Paulo.

Para os próximos eventos, as curadoras Mariana Bonfanti e Ana Carolina Olyveira, da marca Jouer Couture, estão recebendo inscrições de interessados em expor nos próximos eventos. A intenção é ter apenas produtos de cunho artístico com o objetivo é fomentar o empreendedorismo formal com feiras mensais trazendo arte, cultura, artesanato, culinária artesanal e moda, acessórios, sustentabilidade e apenas trabalhos autorais.

– dias 23 e 24 de setembro: Edição Mulheres No Arouche. Serão recebidos 30 empreendimentos feitos somente por mulheres, entre comidinhas, arte, moda e décor – todos autorais. A maior necessidade é para a parte de gastronomia.

– dias 7 e 8 de outubro: Edição Reuse no Arouche. Também serão recebidos 30 empreendimentos autorais entre brechós, moda, arte e décor feitos a partir do conceito upcycling + gastronomia.

Se você tem uma marca que se identifica com uma das duas propostas, só enviar um e-mail para [email protected] se apresentando para as curadoras.

A história do No Arouche

Nos anos 1970, quando o comerciante de origem libanesa Munir Candalaft comprou a casarão no número 126 da Rua do Arouche, a região ainda era um importante centro comercial, com lojas que atraiam compradores das regiões nobres de São Paulo e muitos escritórios. Ele tinha uma loja quase em frente, a Casa Miosótis, conhecida loja de lingerie, e alugava salas no casarão para pequenas lojas ou escritórios.

Com o tempo, o casarão foi se tornando menos atraente para os inquilinos e recebendo menos atenção dos proprietários, até que nos últimos anos as pessoas começaram a voltar. A praça com as famosas lojas de flores ainda está abandonada pela Prefeitura, mas é a iniciativa privada, com construção de prédios, abertura de cafés, bares e restaurantes, quem vem trazendo vida nova à região.

O novo público animou Munir Candalaft Junior e o irmão, Fabio, filhos do comerciante, que decidiram reformar o casarão da família e trazer o imóvel à sua antiga glória. “Aproveitando essa onda de recuperação de imóveis quisemos dar a nossa contribuição”, contou Munir Júnior ao projeto A Vida no Centro. “Agora é a hora de fazer alguma coisa legal pelo centro.”

A reforma

Para buscar inspiração, Munir viajou para Nova York no início do ano, para buscar referências. A principal inspiração veio do Meatpacking District, em Nova York, bairro que no século 19 era um vibrante centro de abatedouros e frigoríficos e que entrou em declínio em meados do século passado até ressurgir no fim do século totalmente reconfigurado, como um lugar de bares e restaurantes da moda e lojas descoladas.

Munir voltou a São Paulo decidido a transformar o casarão num lugar moderno. Moderno na proposta, mantendo a estrutura do um século atrás e sem querer esconder as marcas do tempo. Procurou vários arquitetos até encontrar Gabriel Menezes, que imediatamente entendeu a proposta e projetou paredes decoradas com grafites, portas e janelas pintadas com cores fortes e a recuperação do piso original.

E o sonho de Munir e Gabriel ganhou vida. “O local é um pequeno portal para outra dimensão, e a viagem começa pela entrada. Uma vez dentro, um prédio pequeno, com uma reforma charmosa, que preservou elementos da arquitetura da época da construção e trouxe atualizações pra melhorar a circulação, abriga diversos espaços para todo tipo de exposição. As partes estão cobertas de grafites de ótimos artistas atuais. A luz natural invade cada cômodo”, é o comentário de um dos visitantes do espaço No Arouche

 

2 thoughts on “Espaço cultural em São Paulo procura expositores para próximos eventos

  • Olá ! Eu li , mas aqui está com música alta, não consegui entender direito ! Sou de Aldeia da Serra e faço doces e salgados no pote ! Pelo que entendi vcs estão abrindo espaço para nós expormos mesas ! É isso mesmo ????
    Se for, como proceder? Se for e tiver vaga ainda, gostaria de uma !
    Obrigada
    Tatiana Sfeir

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    • Olá Tatiana, para participar, só enviar uma mensagem para as organizadoras do evento no e-mail indicado no post.

      Resposta

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